Águas de Outono ®
Vi deitar em águas frias
E congelarem tristes e ausentes
Amor e coração que agora murmuram
Sofrendo e caindo de forma dolente
E jazia na alma sentimento aguço
Trazido nos braços do sofrimento
Deitados no colo de toda agonia
Gritando bem alto perene lamento
Sofrendo nas noites geladas e tristes
E levado nas folhas caídas de outono
Vi esperanças cansadas e sujas
Deixadas de lado em puro abandono
Por causa do sonho agora desremido
Privado do nobre jeito da paixão
Reclamo por não ter um dia fugido
Para ter sobre o rosto olhos de verão
Ainda lembrando-me de tempos felizes
Alimento o peito relutar por amor
Que tenha o bom de tudo que existe
Para que um dia descanse não lembrando o que é dor