Chuva de Memórias

Ouço a chuva batendo

De levezinho, na janela

À memória trazendo

Lembranças de minha bela

O imponente trovão

É como o peito meu:

Onde bate um coração

Por um anjo que perdeu

Se a tempestade aumenta

Recordo minhas batalhas

Passei por duras tormentas

Tive acúmulo de falhas

Se depois da tempestade

Sempre vem a bonança

Por que, já, nesta idade

Não me resta esperança?

Vejo a gota na janela

Que lentamente escorre

Que, assim como 'ela'

Breve vida, logo morre

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 11/12/2010
Código do texto: T2665144
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