O dia fatal.

Ao passar por uma rua

Sem nenhum movimento

Ví de repente uma moto vindo do nada

Aì começou todo o meu imenso sofrimento

Foi uma batida horrenda

Por uns instantes fiquei fora de mim

Nunca em minha vida pude pensar

Que me aconteceria algo tão ruim assim

Quando ao descer do carro

Ao ver aquele corpo estendido

Cai em pranto copiosamente

Pelo acidente ali ocorido

Sei là dentro de mim, que foi uma fatalidade

Mas de maneira nenhuma vou esquecer

Quanto meis penso sobre isto

Mais meu coração fica a sofrer

Hoje presto todas as tardes um serviço a comunidade

Pagando a pena, aos poucos tento aliviar meu coração

Mas todas as tardes quando chego a meu serviço

Me vem do nada as lembraças e uma triste solidão

Mas tenho que tocar e ir em frente

Pois Deus sabe que não tive nenhuma culpa

A vida as vezes nos oferece remédios amargos

Então terei que proseguir a minha luta.

Hà uma amiga.

Luiz Carlos Brizola
Enviado por Luiz Carlos Brizola em 07/10/2010
Reeditado em 07/10/2010
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