O dia fatal.
Ao passar por uma rua
Sem nenhum movimento
Ví de repente uma moto vindo do nada
Aì começou todo o meu imenso sofrimento
Foi uma batida horrenda
Por uns instantes fiquei fora de mim
Nunca em minha vida pude pensar
Que me aconteceria algo tão ruim assim
Quando ao descer do carro
Ao ver aquele corpo estendido
Cai em pranto copiosamente
Pelo acidente ali ocorido
Sei là dentro de mim, que foi uma fatalidade
Mas de maneira nenhuma vou esquecer
Quanto meis penso sobre isto
Mais meu coração fica a sofrer
Hoje presto todas as tardes um serviço a comunidade
Pagando a pena, aos poucos tento aliviar meu coração
Mas todas as tardes quando chego a meu serviço
Me vem do nada as lembraças e uma triste solidão
Mas tenho que tocar e ir em frente
Pois Deus sabe que não tive nenhuma culpa
A vida as vezes nos oferece remédios amargos
Então terei que proseguir a minha luta.
Hà uma amiga.