Eu sou meu pranto.
Caem uma a uma!
Em um ritmo torturante!
Me desfazem lentamente levando o que ainda sobrou de mim !
Mesmo sabendo que de mim não restou muita coisa!
Tão grande e inundado que não da pra conter!
E elas se vão fazendo de mim deserto,trasformando minha alma em pó.
Retiram de mim o concreto me deixam somente com toda a subjetividade que resta.
Me deixam com o não,me deixam a prisão e o direito a nada!
Mesmo quando escorrem manchando meu rosto,mesmo saindo lentamente .
Elas não me deixam.
Me absorvem e aos poucos eu me torno o que não sou...
Eu me transformo em pranto.