A Morte de um Qualquer
O coração não para de bater
Até que uma flecha o atravessa
Ninguém poderá deter
Ele não pode escapar dessa
O inverno chegava no calendário
O frio atravessava seus batimentos
Já podia ver como a um diário
A sua vida e seus sentimentos
Não podia deixar de sentir-se mal
Por tudo que ele deixava para trás
Em sua boca um gosto surreal
De quem finalmente encontra a paz
O breu toma conta de sua mente
E naquele instante tudo estava acabado
Seu corpo ainda estava quente
Mas agora ele jazia calado.