FILHOS SEM ESPERANÇAS

Em todos esses lares destruídos pelas catástrofes naturais,

Haverá repudiados no próprio mundo, sem perdão merecido,

É onde nossos filhos sementes se atacarão como uns rivais,

E não renascerá esperança por este dia nunca adormecido...

Grande tristeza aos olhos comovidos nesta intensa maldade,

Que se espelha em igualdade na mesma forma de agressão.

O planeta vive em confronto com seus filhos da diversidade;

Já não terá para quem deixar, o que lhe restar da destruição.

Dois lados sofrendo em imensa agonia sem o devido respeito!

Um gigante explorado e sem consciência que mata sem querer?

Um ser consciente que mata a mata com sina de morte no peito,

Que infelizmente não se preocupa em saber o que vai acontecer?

Os filhos sementes sem uma terra produtiva para se desenvolver,

Não mais abrigarão vidas como casas, mas como covas por leito.

Povoados sem lembranças, ficarão sem ter nada para sobreviver,

Por não respeitarem as disciplinas do convívio como um conceito.

A mãe terra criou os seus filhos naturais transformados em marginais,

Matam as suas próprias vidas, quando ela é atacada sem necessidade.

A terra os maltratará quando todos se iludirem com seus falsos ideais;

O golpe vem certeiro e demolidor, só depois se percebe a fatalidade.

Vingança seria divina? Ou é a transformação em suas defesas brutais?

Devemos acreditar nas religiões ou nos estudos das ciências naturais?

São perguntas não tão fáceis de responder, mas sem nenhuma atitude,

Cego é aquele que não vê o fim da terra, um adeus da bela magnitude.

Setedados
Enviado por Setedados em 19/06/2010
Reeditado em 10/03/2011
Código do texto: T2329409
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