O IDOSO SEM ESPERANÇA

Meus cabelos estão brancos como a neve,

Meus olhos cansados, mal podem ver,

Esse corpo enfraquecido e trêmulo,

Já não me alimento com tanto prazer.

Porque não morro logo,

Se já não tenho mais forças?

Em vão prolongar os dias,

Se o meu fim é certo.

Esta solidão que me dá angústia,

Ninguém mais tem paciência comigo,

Mandam-me ficar no quarto,

Para não incomodá-los,

Sinto-me como criança de castigo.

Que eu volte logo ao pó!

E esse corpo velho,

Entre em decomposição,

E que o meu espírito,

Encontre a paz em outra vida.

Aqui não há mais solução!

NATIVA
Enviado por NATIVA em 10/05/2010
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