Despedida
Vasta imensidão de vazio
Cores vibrantes desbotadas
Que traduzem sons de angústia
Na cegueira causada pela ausência
Navalhas retratadas em palavras
Guiadas pelo orgulho
Impregnadas de sentimentos
A trazer o escuro da noite interminável
Fim do sonho retratado
Que mais parecia paraíso em meio ao caos
Espelhos que não refletem
Por estarem em locais já ocupados
O medo do desconhecido a ocupar
Trazendo a dúvida do fim eterno
Por nada saber e muito desejar
Alguém que silenciou para matar
Constante dor estampada nos olhos
Como que a anunciar um futuro próximo
Longe do tudo que virou nada
Por estar agora assim a se calar