CORPOS
Homens!
Mulheres!
Casais de serpentes...?
Vagueiam pela imensa escuridão,
Onde a vida já está quase perdida;
Procuram encontrar tesão, excitação,
Um prazer qualquer da sua forma dividida.
Mas, no caminho consomem-se na promiscuidade,
Uma fraqueza..., a mente atingida pela voracidade.
Caminham para sobreviver,
Sem o tipo de sexo escolher,
Enfrentando muitos perigos e ameaças...
Corpos marcados para morrer,
Certamente que nas próprias desgraças.
Para cada cabeça existe um pensamento...
E cada qual morando numa única existência,
Mesmo que lhe falte a razão, o discernimento...,
Escapará sim, se usar um pingo de consciência.
Para que viver só de sexo, mudando de corações?
Deixando de lado a mais que necessária prevenção,
E ser depois abandonado, sem mais nenhum tesão;
Para sofrer nas doenças as tristezas de suas emoções.
Apenas calem-se morrendo...
Pois, por mais que vocês me expliquem, eu não entendo...
Joinville, 1998.