Rotina

A vida

tirada com crueldade

na repetição de uma rotina caótica

Presente por toda a vida

A noite

a cela de uma prisão

banhada a luz das luas cruzando o céu

banho de água vermelha

O sono

sonho com a vida

acordo pra realidade

ouço os ecos do medo

A morte

uma melodia estrondante barulho

Reúne gritos da dor desespero

o tiro da bala entrando no peito violência

Não ao respeito

**********

Ps: Essa poesia conta com a colaboração de Diego Ribeiro, um grande amigo.

Larissa Soares
Enviado por Larissa Soares em 02/08/2006
Código do texto: T207671