A mim !

Brindo a mim, neste ensejo, que tanto me acolheu

Que noites passava em lastima á minha demência

Com lagrimas de quem conquistou o cavo de uma vida apenas.

Insensata e louca sou, mas esta velha aqui sentada

Tão única e largada ao meu lado

Mal percebi que era meu vindouro embriagado

Tamanha sua tristeza encolheu-se num canto

E sua suplica não demorou a começar,

Grita louca em minha mente onde eu estiver

Sombras mal-amadas rodeavam-na

E enquanto isso o dia não desabrochava.

Um desatino de fabulas.

Meu delírio de crenças mal contadas

Meu êxtase imperceptível

Minha dor insensível

E agora com toda minha revolta infantil,

eu me ergo para desafiar a sabedoria do mundo,

para interrogar as "leis" do homem e de "Deus"

o verdadeiro príncipe do mal.

Não quero ter a incerteza do viver.

Mais minha demência tem o controle

Juntando um pouco lagrimas

Um pouco de revolta

Abandono, escuridão,bebedeira

E principalmente loucura,

Veras o que eu sempre temi

E agora mora dentro de mim.

Tamires Ibraima
Enviado por Tamires Ibraima em 27/01/2010
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