A mim !
Brindo a mim, neste ensejo, que tanto me acolheu
Que noites passava em lastima á minha demência
Com lagrimas de quem conquistou o cavo de uma vida apenas.
Insensata e louca sou, mas esta velha aqui sentada
Tão única e largada ao meu lado
Mal percebi que era meu vindouro embriagado
Tamanha sua tristeza encolheu-se num canto
E sua suplica não demorou a começar,
Grita louca em minha mente onde eu estiver
Sombras mal-amadas rodeavam-na
E enquanto isso o dia não desabrochava.
Um desatino de fabulas.
Meu delírio de crenças mal contadas
Meu êxtase imperceptível
Minha dor insensível
E agora com toda minha revolta infantil,
eu me ergo para desafiar a sabedoria do mundo,
para interrogar as "leis" do homem e de "Deus"
o verdadeiro príncipe do mal.
Não quero ter a incerteza do viver.
Mais minha demência tem o controle
Juntando um pouco lagrimas
Um pouco de revolta
Abandono, escuridão,bebedeira
E principalmente loucura,
Veras o que eu sempre temi
E agora mora dentro de mim.