A Fecúndia Humana.
A fecúndia Humana apavora-me !
No limiar de uma nova era,
E não suporto mais á espera,
As tuas palavras para acalentar-me.
E quando o soar do alarme,
Levar-lhe lembranças minhas...
É porque saudades tinhas,
Em ti guardadas...sem alarde.
A fecúndia Humana silencia-me !
Com discursos desconexos...
Sem sentidos ou reflexos,
Que pudessem iluminar-me.
E quando o tempo atentar-lhe,
Sobre tudo que por mim foi-lhe dito...
Saberás que só o infinito,
Podera fazer-me esquecer-lhe.
A fecúndia Humana irrita-me !
Com frases vazias...feitas...
Que na superficialidade deitas,
O incontrolável desejo de amar-lhe.