Chore rosa
Chore rosa, chore.
Lagrimas de orvalho.
Chore o campo verde;
Que já não existe;
Que queimaram com olhos sangrentos.
Chore rosa, chore.
A brisa já não tem o cheiro da chuva fresca.
As frutas não chegaram a amadurecer.
Não há mais olhos de crianças que as devorem em um único olhar.
Chore rosa, chore.
A cravo morreu;
O conto acabou.
Desfalece-se em seu apogeu.
Chore rosa...
Não há mais quem a colha da terra;
Nem homens que aspire seu suave perfume.
Chore...
Chore com tristeza.
Pois nos homem já não há sanidade.
E pior do que te arrancarem a vida;
Antes te fizeram ver toda vida em sua volta morrer...
Para a cruel vida de uma única palavra.
Insanidade.