Chore rosa

Chore rosa, chore.

Lagrimas de orvalho.

Chore o campo verde;

Que já não existe;

Que queimaram com olhos sangrentos.

Chore rosa, chore.

A brisa já não tem o cheiro da chuva fresca.

As frutas não chegaram a amadurecer.

Não há mais olhos de crianças que as devorem em um único olhar.

Chore rosa, chore.

A cravo morreu;

O conto acabou.

Desfalece-se em seu apogeu.

Chore rosa...

Não há mais quem a colha da terra;

Nem homens que aspire seu suave perfume.

Chore...

Chore com tristeza.

Pois nos homem já não há sanidade.

E pior do que te arrancarem a vida;

Antes te fizeram ver toda vida em sua volta morrer...

Para a cruel vida de uma única palavra.

Insanidade.

Edson Duarte
Enviado por Edson Duarte em 28/12/2009
Código do texto: T1999163
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