Ah, inocente coração...
Ah, esse meu coração inocente
e sua impertinência,
que tropeça no próprio compasso,
desaguando toda essa espera
nas águas de tanta ausência...
Em busca dos teus olhares,
em muitas ondas tonteia,
e pulsando toda saudade pelas veias,
apanha, bate, chora e acaba desolado
jogado nas tuas areias...