Espinho Velho
Um espinho velho e desgastado
É meu ópio soturno
Os sonhos me provocam dor
E por isso odeio estar apaixonado
Por enganar o coração, estar em torpor
Lágrimas me perseguem desde Saturno
Essa solidão deixa-me inconsciente
Lentamente estou definhando
Não consigo ter felicidade
Um sentimento tão demente
Que precisa da tristeza mudando
Existir, enquanto singularidade
Tento sorrir, mas me vem o ócio
Nuvens cinzas no meu quadro
Uma mágoa e um ódio
Me fazem não querer
[estar apaixonado]