GAIVOTAS

Nao adianta aprisionar

Deixar de sorrir

Deixar de sentir

Deixar de amar

Não adianta

Olhar as gaivotas

Pelo quadrado da janela

Se não puder zarpar

Escutar o badalar dos sinos

Se não souber ouvir

Se não souber rezar

Não adianta se afligir

Se seus braços não vão partir