Eu e meu campo minado





Dardos contaminados
Lançados ao meu acaso...

Mais um caso sobre caso
Acidente em preto e branco
Campo verde, exterminado!

Explodiu-se, forte, num ato...
Apenas mais um fato
De impacto certeiro.

De mãos ágeis e adestradas
Golpeando tecla a tecla.
Palavras-arma, desesperadas

Um tapa estrondoso
E a alma se estraga
Cheiro de raiva calma
Olhos de mar em fúria
Gritos desengasgados
Poesia desapontada...


Atos, ciladas  penetrantes
Em tudo um cheiro desaforado
Poesia-poeira, esparramada
Junto com minhas lágrimas
Letras em lama...











Depois da tempestade....
                                          .... Vem a esperança!!!







(Sou eu tentando fugir das minhas minas de tensões que insistem em explodir. Disfarçadamente, nada coerentes, escondem-se no meu real dia a dia...
Explosões acontecem, não são bonitas, eu sei.
Porém tentei, transformá-las em poesia!
Se é que se pode chamar de poesia!)




Beijos para quem passar os olhos por aqui!

Lanna