Poema Sem Existência
Poema obscuro, emagrecido
O tempo contraria a plenitude do poeta...
E uma palavra imperfeita cai azeda.
Não existe limite para o preenchimento horizontal
Poesia carregada de penumbra
Auroras-meias...
Meia superfície que molha a relva ressequida
O papel continua em branco...
-"Inferno!"
O luar foi apagado!
Ainda um corpo impera no leito
Contorcendo-se em dores
Apenas um defeito no lençol
Eis o nascimento do esquecimento
Descobrimentos de sussurros sem rimas
Poema relvado
Poema calado
Poema disfarçado
Fumaça da água viva
Junção dos escombros pelos dentes mastigados...
E o poema escorre feito sangue
Mergulha no mangue...
Corre da morte na geometria já parada...
Rasura lançada a transparência
Poema sem existência....
Poema obscuro, emagrecido
O tempo contraria a plenitude do poeta...
E uma palavra imperfeita cai azeda.
Não existe limite para o preenchimento horizontal
Poesia carregada de penumbra
Auroras-meias...
Meia superfície que molha a relva ressequida
O papel continua em branco...
-"Inferno!"
O luar foi apagado!
Ainda um corpo impera no leito
Contorcendo-se em dores
Apenas um defeito no lençol
Eis o nascimento do esquecimento
Descobrimentos de sussurros sem rimas
Poema relvado
Poema calado
Poema disfarçado
Fumaça da água viva
Junção dos escombros pelos dentes mastigados...
E o poema escorre feito sangue
Mergulha no mangue...
Corre da morte na geometria já parada...
Rasura lançada a transparência
Poema sem existência....