Setembro
Terra do além
Das Flores de setembro
Da estrada perdida
De libélulas ao vento
Por mil anos presas
Por mil anos mortas
Aos sonhos distantes
Guiamos o coração
Levados pelo fundo de nossas almas
Terra da ilusão
Onde a beleza tomou vida
Teias de aranha prateadas
Riacho transparente e tranquilo
Raízes de macieira jovem, o doce brilho do sol
Brisa açucarada, silêncio melodia
A tempestade e o arco-íris
Pinturas em chuva de verão
Cada libélula partindo sozinha
Cada castelo se destruindo
Céu azul em branco infinito
O reino se desfaz em cinzas e pó
Para sempre o elo perdido
Para sempre cinzas e pó