Tudo Morre... *Tudo Morre
Rosas de Amor
Lírios de Saudade
Tarde
Ou cedo
As folhas vão com o vento,
Da vida... A alma se vai
Alem do vale.
Que somos nós?
Flores, mãe do mel?
Frios vermes de vistosas plumas?
Confusas vozes enchem o espaço
Silencioso e triste.
Que sou eu?
Verme ou flor?
Quem não sentiu no coração rasgado
Abatimento e nojo?
Opostos sentimentos se combatem
Amor, ciúme, amizade, pena, orgulho
e...
Todos caem sobre os olhos turvos
Indiferentes ao perdão
Rasos d’água e tristeza.
Morrer...
Mais que descanso
Para esse desespero cruel.
Ah!
Talvez os dias
Os dias se tornem melhores
Talvez, talvez um dia
A lua alumia meu espírito sóbrio
Talvez, talvez um dia minh’alma
Possa brotar livre
A beira de águas mansas.
Eh
Talvez...