O último circuito
A vida ganha uma ferida pungente
Para sangrar em mim uma vez mais
O sofrimento que bate através da porta
A decadência da vida
De nossa existência, por milhões de vezes
Até aqui, um fracasso nato, como num devaneio
Apagado
Na vida, buscamos a glória
Que se vai nos ventos de inverno
Contemple além de um horizonte enevoado
Parado desde o passado
Envolva minha ira em tua satisfação
Quem sabe sonhar? O dia da morte, imploro-te
Encontre um refúgio à vida
Quem sabe sonhar?
Convoque a tempestade onde eu possa caminhar
Adentre as clareiras da manhã
De um desejo de morte coibido
Convoque a luz das estrelas
Adentre essa triste ilusão
Quem sabe em sonhos nada seja real
Encontre um refúgio à vida
Pela gloriosa noite, a liberdade de tua vertente
Sacie meu apetite... Renuncie o legado
Através de tempos saudosos... Num caminho de indignidade
Sem o fantasma do meu pesar
O último caminho desta vida
Eu abandono