Breve olhar

Ali na janela, um olhar sem vida jazia.

Dia ou noite, o pequeno corpo mal se movia.

Pequenino olhar de criança,

Sem luz ou alegria, aquele olhar fixado à janela...

Olhos amendoados que nenhuma esperança via.

Com chuva ou sol, aquele ser ali permanecia.

Nenhum sorriso,

Uma vida sem alegria.

Apenas ficava ali, imóvel, como que aguardando o final do dia,

Alguns breves soluços a pequena alma em vão repelia.

Olhar sem vida, esperando, apenas esperando na janela,

Uma vida sem magia.

Ali a infelicidade reinava,

Como fogos de artifício Luzia.

Na janela branca da casa amarela da esquina,

Um olhar sem vida me via.

Lilith Góthica
Enviado por Lilith Góthica em 03/08/2009
Código do texto: T1734405
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