Ninguém vê, ninguém sente...

Minha alma desfalece

Meu coração sangra

Ninguém vê ninguém sente

E o retrato do meu eu aos poucos desfalece

Desbotando minhas cores, É aos poucos,

Meu eu só quer se reencontrar.

Esse tempo que me escraviza

Na outrora e aurora dá minha vida

Minha alma desfalece em dor

Ninguém vê ninguém sente

Espero que ninguém sinta essa agonia

Meu eu desejo um dia

Que dona alegria venha

Com sabedoria minha alma alegrar

Ah! vida faceira traga-me essa

Alegria brejeira e meu coração

Vem nina e deixa-me livre a voar

Que Deus escute está prece

Esse canto que não desfalece

E só deseja a paz encontrar

Pois aqui dentro meu eu desfalece

Querendo o viver reencontrar

Despeço-me...

E os leitores permitam-me sua alma tocar

Escrevi está rima para tirar essa dor

Que desatina dentro do meu coração sem parar.