O ÚLTIMO POEMA

 

No recôndito de minh’alma incompreendida

Vive instalada uma grande e imensa agonia

Em meus olhos ressequidos de lagrima reprimida

Eram fontes permanentes de lagrimas de ironia.

 

Em meu espírito que vive em deserto misterioso

Sem ter a presença de um amor conquistado

Nunca teve a intenção de ser pretensioso

Mas hoje sofre vivendo de um passado.

 

Até em breves momentos era uma imagem

Que meus caminhos com carinho enfeitavam

Hoje há nestes caminhos somente a miragem

De sonhos que não foram vividos e que restaram.

 

A consciência do mal que me fazias padecer

Talvez não sabendo o que me aprontava

Ao me afastar de seus abraços me fez sofrer

Meu corpo sem calor e vida amortalhava.

 

E assim ao escrever este ultimo poema

Colocando nele toda a minha inspiração

Quero que seja tal qual um diadema

Enfeitando e enchendo de alegria teu coração.

 

 

 

 

 


ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 13/05/2009
Reeditado em 13/05/2009
Código do texto: T1591618
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