No recôndito de minh’alma incompreendida
Vive instalada uma grande e imensa agonia
Em meus olhos ressequidos de lagrima reprimida
Eram fontes permanentes de lagrimas de ironia.
Em meu espírito que vive em deserto misterioso
Sem ter a presença de um amor conquistado
Nunca teve a intenção de ser pretensioso
Mas hoje sofre vivendo de um passado.
Até em breves momentos era uma imagem
Que meus caminhos com carinho enfeitavam
Hoje há nestes caminhos somente a miragem
De sonhos que não foram vividos e que restaram.
A consciência do mal que me fazias padecer
Talvez não sabendo o que me aprontava
Ao me afastar de seus abraços me fez sofrer
Meu corpo sem calor e vida amortalhava.
E assim ao escrever este ultimo poema
Colocando nele toda a minha inspiração
Quero que seja tal qual um diadema
Enfeitando e enchendo de alegria teu coração.