Mergulho num mar confuso
Não sei onde vou parar
A saudade é um abuso
Um sentimento obtuso
Que me faz delirar
Preciso sair desta prisão
Voar livre sem destino
Quem inventou a solidão
Não tinha alma e coração
Andava sobre gelo fino
Perdeu-se o belo encanto
Que tinham os olhos meus
Estou calado, não canto
A noite traz no seu manto
A dor velada de um adeus
Deixe-me pensar no que sinto
Mergulhar no meu infinito
Quero perder-me no labirinto
Tornar esse poema extinto
Frear na alma meu grito
Subirei ao mais alto cume
Onde o amor não me alcança
Lá não sinto o perfume
É nulo e tolo qualquer ciúme
E perece a frágil esperança
Serei uma estrela decadente
Que perdeu o brilho e a cor
Haverá lembranças ausentes
Um imenso vazio somente
E a solidão fria do desamor
"... e o poeta pegou a estrada e seguiu só, o seu caminho..."
Não sei onde vou parar
A saudade é um abuso
Um sentimento obtuso
Que me faz delirar
Preciso sair desta prisão
Voar livre sem destino
Quem inventou a solidão
Não tinha alma e coração
Andava sobre gelo fino
Perdeu-se o belo encanto
Que tinham os olhos meus
Estou calado, não canto
A noite traz no seu manto
A dor velada de um adeus
Deixe-me pensar no que sinto
Mergulhar no meu infinito
Quero perder-me no labirinto
Tornar esse poema extinto
Frear na alma meu grito
Subirei ao mais alto cume
Onde o amor não me alcança
Lá não sinto o perfume
É nulo e tolo qualquer ciúme
E perece a frágil esperança
Serei uma estrela decadente
Que perdeu o brilho e a cor
Haverá lembranças ausentes
Um imenso vazio somente
E a solidão fria do desamor
"... e o poeta pegou a estrada e seguiu só, o seu caminho..."