Sinaleira
Na esquina uma luz verde
O semáforo manda passar
Obedientes todos seguem
Mas há um ciclo de cores
E o amarelo pede atenção
Desaceleram as máquinas
Surge a menina mercadora
Sonha vender suas Rosas
Flores de estranho jardim
A exalar aroma de cozinha
Pétalas impregnadas de dó
Mas muda cor na sinaleira
Acende-se a luz vermelha
Plasma-se a ordem – pare !
E só por um reles instante
A flor cumpre o seu papel