Do teu olhar à solidão...

Deixa que eu saia do texto

E te excite com algum pretexto

Só pra poder me insinuar...

Me deixa sugar o mel que da tua boca escorre...

Me deixa tirar a veste, que o teu corpo encobre.

Me deixa interpretar a tua imagem...

Me deixa embrenhar na tua mata selvagem.

Assim

Meu poema em ti escoa

Te acaríciando em fina garoa...

Ahhh!

Como adoro te provocar!

Recuperados os sentidos...

Sussurro em teu ouvido...

O quanto amo te amar!!!

Na Montanha, no ar, no Mar

O verde, o azul, o alaranjado da manhâ

E eu perdida no negro do teu olhar...

De repente não mais somos!

De novo estive sonhando...

Na verdade, nunca fomos!!!

Lanna Agda
Enviado por Lanna Agda em 17/01/2009
Reeditado em 17/01/2009
Código do texto: T1388976