Do teu olhar à solidão...
Deixa que eu saia do texto
E te excite com algum pretexto
Só pra poder me insinuar...
Me deixa sugar o mel que da tua boca escorre...
Me deixa tirar a veste, que o teu corpo encobre.
Me deixa interpretar a tua imagem...
Me deixa embrenhar na tua mata selvagem.
Assim
Meu poema em ti escoa
Te acaríciando em fina garoa...
Ahhh!
Como adoro te provocar!
Recuperados os sentidos...
Sussurro em teu ouvido...
O quanto amo te amar!!!
Na Montanha, no ar, no Mar
O verde, o azul, o alaranjado da manhâ
E eu perdida no negro do teu olhar...
De repente não mais somos!
De novo estive sonhando...
Na verdade, nunca fomos!!!