SAUDADE E DESEJOS (poema N. 34)

(Sócrates Di LIma)

Debruçado na varanda eu via a madrugada nua,

Olhava o rio que silencioso remansava.,

As luzes amarelas refletiam em contraste com a lua,

Sentindo em minha face a brisa fria que me acariciava.

Havia chovido e a noite úmeda me fazia sentir seu frescor,

Sozinho ali, debruçado no parapeito divagava em pensamentos.,

Naquela avançada hora, onde estaria o meu amor,

Será ainda comemorando as festas, ou em sono em seus aposentos.

Aqueles pensamentos me deixavam em devaneios,

Olhava o telefone e a madrugada o relógio marcava,

Agoniado e impotente, não via outros meios,

Em fazê-la saber dos meus desejos no ano que chegava.

Ah! como eu queria que Basilissa soubesse dos desejos meus,

Em estar com ela naqueles momentos bonitos.,

Sem tristeza, em paz na busca dos pensamentos seus,

Traduzidos na saudade que em meu peitos batiam aos gritos.

Embora haja resquicios de solidão,

Não de amor, mas de estar sozinho.,

O que me deixa feliz é saber que naquele coração,

Há um enorme desejo de estar no meu ninho.

(Em 01/01/2009 - Registrada)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 01/01/2009
Reeditado em 14/11/2010
Código do texto: T1362032
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