A COR DA ALMA
Hoje estou aqui sozinha ouvindo
Enya(May it Be)
Pensando nos versos da minha vida
O que sou nas entrelinhas.
La fora a noite está silenciosa
Assim como minha alma.
Pensando em tudo que ate hoje eu vivi
Na ponte da morte onde passei por duas vezes
Mas recuei pra vida.
No quanto meu corpo sofreu açoitado por mãos
Que nunca tiveram carinho.
Nas cicatrizes que ficaram na alma
Nas lágrimas inocentes que muita
Das vezes nasceram dos meus olhos.
De quantas vezes o sono me aliviou
Das dores dos sabores amargos.
De quando era menina, de como sou mulher
O que ficou pra trás,o que ganhei, o que perdi
Descubro que tenho forças ainda para viver
Tudo de novo se fosse necessário
Você não sabe mas foi cruel e perdoável
Hoje sou silencio serei sempre uma busca
Eterna dentro de mim procura da
Cor da alma,da minha alma.
Perdoe-me se hoje não escrevi algo para lhe agradar
Mas hoje escrevi para desabafar.
(Fernanda Maia)