A COR DA ALMA

Hoje estou aqui sozinha ouvindo

Enya(May it Be)

Pensando nos versos da minha vida

O que sou nas entrelinhas.

La fora a noite está silenciosa

Assim como minha alma.

Pensando em tudo que ate hoje eu vivi

Na ponte da morte onde passei por duas vezes

Mas recuei pra vida.

No quanto meu corpo sofreu açoitado por mãos

Que nunca tiveram carinho.

Nas cicatrizes que ficaram na alma

Nas lágrimas inocentes que muita

Das vezes nasceram dos meus olhos.

De quantas vezes o sono me aliviou

Das dores dos sabores amargos.

De quando era menina, de como sou mulher

O que ficou pra trás,o que ganhei, o que perdi

Descubro que tenho forças ainda para viver

Tudo de novo se fosse necessário

Você não sabe mas foi cruel e perdoável

Hoje sou silencio serei sempre uma busca

Eterna dentro de mim procura da

Cor da alma,da minha alma.

Perdoe-me se hoje não escrevi algo para lhe agradar

Mas hoje escrevi para desabafar.

(Fernanda Maia)

Fernanda Maia Oliver
Enviado por Fernanda Maia Oliver em 26/10/2008
Código do texto: T1248380
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