Recordação do amor

Sinto a saudade de amar,

Sinto a saudade de retornar

Aos tempos de pura intensidade,

Quando via o mundo com grandiosidade.

Ainda anseio por apostar

No brilho que o sol pode espalhar,

Vou passando meus dias rasgados,

Com meus retalhos espalhados.

Não sei onde reside a história,

Nem onde se oculta a poesia,

Em uma noite fria e densa,

Sou guiada por olhares estranhos.

E lugares tão escondidos,

Como se vagasse por labirintos

De pedaços tão desprovidos.

Sou aquela que enfrenta, serena,

Tentando manter a fé na vida,

Que tem a estrada animada,

Talvez ame novamente,

Reviva a chama ardente,

Todo o desejo de explorar

E aquela paixão a queimar.

Felipe M do Carmo e Anastásia
Enviado por Felipe M do Carmo em 28/09/2024
Código do texto: T8161977
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.