Saudades

Meu Deus, Meu Deus

quantas saudades sinto dela

a vida que era

a paz sem quimeras

a luz sem escuridão

o amor sem ingratidão.

Deus, meu Deus

quantas saudades eu sinto

daqueles lábios do infinito

daquele gosto de amora

da eterna aurora

ai que saudades

saudades que sinto

sinto e sinto

a vida passou tão ligeira

que não vi passar

nesta alma brejeira.

Deus, meu Deus

quantas saudades eu sinto

será que um dia vou encontrar ela

ou será que será somente pinturas em aquarelas?

Jesus, meu querido irmão amoroso

quantas saudades sinto dela

daquela formosa mulher

dos conselhos mais legais

do toque suave na alma

além e além do mar dos ais.

Jesus, meu amigo Jesus

quantas saudades sinto dessa alma querida

além do rio que íamos contemplar

os peixes a sorrirem

e os pássaros a cantarem poesias de além mar.

Saudades que me consomem

como um ácido a corroer

na destemperança do meu ser

não vejo mas a luz do meu enaltecer.

Jesus, ó meu amado herói

faça com que ela volte para os meus braços e possamos eternamente viver juntos

como o sol e a lua

a alma e a vida

entrelaçados na esplêndida harmonia.

Deus, Ó Deus... faça com que ela volte e tudo mude... como o inverno virando primavera e o verão virando outono... Deus, Ó Deus... ajude este pobre filho teu... Amém...

Conde Diego O Poeta
Enviado por Conde Diego O Poeta em 22/08/2024
Código do texto: T8134885
Classificação de conteúdo: seguro