Ah! Saudade...
Ah! Saudade...
Quão ingrata és!
Consomes os dias meus,
sem te apiedares dos sofrimentos
que em meu peito gritam
e, em noites insones se agitam...
Dói-me as entranhas
ao lembrar doces momentos,
que hoje, apenas são lamentos,
pois, na distância e no tempo,
fica apenas a vontade de voltar...
Poder, àqueles braços,
novamente, me entregar,
sentindo a doçura do amar...
Ah! Saudade...
Não maltrates esse pobre coração,
que chora a cada noite,
por tão grande solidão...
Afasta-te! Dá-me alento!
Quero sentir neste momento,
na brisa , ou no vento
ou até no pensamento,
a carícia desse beijo
que sei, veio de longe,
envolvendo-me em sonhos,
tentando me confortar,
afastando essa saudade
que só faz me maltratar!
Lúcia-Lms
(16/12/07)