Mãos Trêmulas
Hoje as minhas mãos estão trêmulas,
Um olhar vazio a mirar para o infinito.
Mas a mente esquecida consegue recordar
Histórias de um amor em frente ao luar,
Olhos vaga-lumes a dançar defronte ao mar.
Abraçada ao teu dorso a vida em mim valia
As mãos firmes te tocava e o meu ser estremecia.
Tudo era formoso como o dedilhar num piano,
Como um violino em destaque em seu plano,
Em sua execução sublime e sem engano.
Tua pele alva em minhas mãos firmes deslizava,
Eu só me aninhava no ninho que me abraçava,
Hoje encontrei no infinito um ponto para planar
Momento em que me lembro do nosso jeito de amar.