Inundado de saudades
Todos os dias percorro os recônditos mentais
A fim de encontrar seu meigo rostinho
E projetá-lo mais uma vez
Tanta mesura, doçura
Transbordavam de seus olhos azuis
Agora, nada restou
Apenas um abismo de lembranças
Que cada vez que irrompem
Obliteram mais um pedacinho de mim
Sempre conseguirei memorar?
Me molesta a ideia de perder a capacidade
De te puxar novamente à consciência
Esse mundo obsedado em trevas
Te tomou de mim
Me acalenta a possibilidade de te reencontrar
Em um lugar melhor que este, do qual ainda sou prisioneiro