Casa velha da rua Luciana Cunha
No que hoje
é ruína onde nasci,
no coração
ainda farta falta,
fascina.
Casa velha
desvairada, desarranjo.
Ainda no musgo,
tijolos sem dorso,
é lembrada.
Na hora cega,
em brumas,
ilhada,
é sangria.
Nave estancada
na veia
velha,
verme do tempo.