Outro poema de saudade

Mais um amigo se foi.

Ponto final na jornada.

Quem inventou a saudade,

deixou a tristeza abonada.

Lembrança nos resta.

Sorrisos passados.

No Céu, muita festa.

Aqui, choro embaçado.

Separação doída.

Peito apertado.

Fé moída.

Sentido, consternado.

Mas eu aprendi, quando criança,

que, quem morre por último,

é a esperança.

Então, minha lamentação

dá lugar ao juízo

e lembro da promessa,

da certeza impressa

e, esse poema, finalizo.

Com toda a certeza, enfatizo.

Nos vemos, de novo, amigo.

Nos vemos, de novo, no paraíso.

LUCIANO AUGUSTO
Enviado por LUCIANO AUGUSTO em 04/12/2019
Reeditado em 04/12/2019
Código do texto: T6810498
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