Outro poema de saudade
Mais um amigo se foi.
Ponto final na jornada.
Quem inventou a saudade,
deixou a tristeza abonada.
Lembrança nos resta.
Sorrisos passados.
No Céu, muita festa.
Aqui, choro embaçado.
Separação doída.
Peito apertado.
Fé moída.
Sentido, consternado.
Mas eu aprendi, quando criança,
que, quem morre por último,
é a esperança.
Então, minha lamentação
dá lugar ao juízo
e lembro da promessa,
da certeza impressa
e, esse poema, finalizo.
Com toda a certeza, enfatizo.
Nos vemos, de novo, amigo.
Nos vemos, de novo, no paraíso.