O vaso improvisado na sala
No vazio das coisas
cabe espaço pra rosa?
Ou a rosa é um adeus
às coisas que ficaram?
[Não sei...
mas nesta manhã triste
o que fica
são os beijos
que nunca dei
e a luz fraca
que se esconde
na cortina
que me fecha
para o mundo
e um vaso
improvisado
tumba da flor
moribunda]
Que lágrimas são essas, Sophya?
São as mesmas de sempre
são as mesmas que você lê
cada vez que me escrevo...
[Não queria ser assim...
mas o coraçao sangra
e os dedos têm cãibras
minha pena é a lágrima
que choro em versos]