Poeira nívea
O fluxo de energia
Mistura-te alegria
Conversas Euforia
Amostras de sinergia
Dá-me outro
As formas caem
As necessidades se agitam
O corpo esquece
Se auto medica
A noite desvanece
Por entre os ciscos da mesa
As falas contagiam
Mas logo se calam.
A aurora dourada surge
Pelas frestas da janela
E traz com ela a calmaria extrínseca
E as lembranças dos carinhos Dela
A comida fica sem gosto, o peito dói
Os pensamentos abstratos retornam
E as flores noctívagas começam a vagar...
Sob o sol baço,
Sujas, esfarrapadas e cambaleantes.
E a vida continua.