Poeira nívea

O fluxo de energia

Mistura-te alegria

Conversas Euforia

Amostras de sinergia

Dá-me outro

As formas caem

As necessidades se agitam

O corpo esquece

Se auto medica

A noite desvanece

Por entre os ciscos da mesa

As falas contagiam

Mas logo se calam.

A aurora dourada surge

Pelas frestas da janela

E traz com ela a calmaria extrínseca

E as lembranças dos carinhos Dela

A comida fica sem gosto, o peito dói

Os pensamentos abstratos retornam

E as flores noctívagas começam a vagar...

Sob o sol baço,

Sujas, esfarrapadas e cambaleantes.

E a vida continua.

André M Carneiro e Brayan T Nascimento
Enviado por André M Carneiro em 15/01/2019
Código do texto: T6551487
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