EM UM DIA
EM UM DIA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Um dia o amor foi bastante a ponto de dar para somar,
Os carinhos foram constantes que não consistiam em parar,
Infindáveis pelo instante que súbitos fora acabar,
Passados pelos tempos nos desgastes resultantes a findar.
Enfraquecendo as forças do que era para manivelar,
Afetos concentrados ficaram no ar restante a respirar;
Foste embora para bem longe as aventuras a vagar,
Por bem distante das buscas em que nada dava para encontrar.
Nos novos lugares descartáveis por onde foi morar,
Por onde a procurou a tudo de antigo esnobar;
Esquecendo dos planos concretos que ficaram para realizar,
Deixando para trás as tramas que eram para vivenciar.
Naquilo de bom que ficou para lembrar,
Deste as costas a quem de frente só a fez ajudar;
Foi em um algum dia qualquer jogado ao chão de se humilhar,
Para as regalias daquelas de a tudo desperdiçar.
Que os retornos das ruas a propôs o interesse a retornar;
Pela hora de ir embora para um sequer lugar a viajar,
Dos arredores a pinos que a procura faz como desaparecer.
No futuro, o presente ficará exposto para saudoso lembrar.
Levando as estigmatizadas marcas para difícil sarar,
Achando que para as novidades iria deslumbrar;
Foi em um dia surpreendente dia sem esperar,
A reconhecer a fazer por menos em resguardar.
Trouxe as vergonhas das cidades distantes que foi passar,
Reconhecendo o ponto exato por onde foi errar,
De quem sem a graça desperdiçou a alegria a zombar,
Numa impensada alegria a que passou a praticar.
Repensando por se perder por um distante dia a lembrar,
Das roupas suja que a trouxe para lavar,
Pelas sua volta as derrotas que a foi encontrar,
Pelo abandono disperso distante a chorar.
Um dia a fez a tempo acordar,
E pelo tempo em um dia resolveu retornar,
As proximidades a chegar;
Em um dia pelo perdão aqui chegou em voltar.