ELIS REGINA (POESIA)

ELIS REGINA (POESIA)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

De um suave voz a maior das estrelas nas significantes constelações,

Dos trópicos as jangadas a velejar a fúria encantadora dos arrastões,

Como da melhor coisa a fazer nos palcos vislumbrada no seu cantar,

Dos bêbados e dos equilibristas como canção nas danças a saltitar.

Carmem Miranda as diversificadas coreografias ensaiadas para apresentar,

Emilinha Borba a magnitude das marchas de carnaval como de festejar,

Como da Marlene majestosa a sua voz da lata d’água na cabeça no galardão,

Da Bandeira Branca da D’alva de Oliveira da engrandecida recompensação...

Das muitas outras artistas cantora a completar o contingente com este pelotão,

Talentosas cantoras dos rádios, televisões e palcos despontando com cada vozeirão.

Pelas estradas destinadas as forças das plateias daquilo que a tem que aplaudir,

Rádios, jornais, Teatros de Revistas, Cassino da Urca que a transformou na TV Tupi.

Dentre tantas as canções explicitando o valor proposto das incitadas inspirações,

Temas românticos são dogmas estilizadas das predestinadas contextualizações.

Gaúcha chegando ao Rio de Janeiro na Bossa Nova a sua supimpa audiência,

Dos festivais fez da sua capacidade expandir na TV Record ou Excelsior com experiência.

Vindoura do sul do país as baladas, sambas, valsas, serestas ou rock a fazer despontar,

Das poesias sobre o amor ou céu como das luzes da imensidão de todo cintilante mar;

Trovadorescas as rimas literárias a quem por todo grande talento suscita a enaltecer,

Valorosos caminhos das admirações vidradas as prontidões a caminho de a reconhecer.

De uma ilustrada leitura endêmica interiorizada as recomendações das visíveis retinas,

Goles amargos ou doces dos bares conhecidos as imersões das frequentadas cantinas;

Enamorados as ruas homenagens extraordinárias nas repercutidas dosagens a contagiar,

Vozes que cantam versos com enredos da terra respirando pureza do resplandecente ar.

Daqueles que através destes tempos foram apaixonados para o reincidente altar,

Elis dos sonhos mais lindos a sonhar na sua irradiante voz pelo programa a circuncidar;

Da história a falar do grande amor nos discos que uma disparada perfeição a repagina,

Falando alô para o marciano como d’aqui da terra na voz da Pimentinha a sentida sina.

Das Damas das Camélias como da encantadora cantoria da cantante Elis Regina.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 29/08/2018
Reeditado em 15/03/2019
Código do texto: T6433379
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