Meu pai
Olhando-te do chão, eras um gigante
E dali eu me achava o ser mais pequenino
Logo, teus braços me alçavam ao mirante
E dos teus ombros eu só via um menino
Mais doces que as balinhas das matinadas
Eram teus olhos e a paz do teu sorriso
A me amar sem precisares dizer nada
- eu era feliz e muito mais contigo
Nosso tempo deste lado foi tão breve
E deixou saudade que de mim não sai
Chorar, o meu coração já não se atreve
Com ternura eu me lembro de ti, meu pai
***
N. do A. – Poesia criada a pedido da princesa Denize, para homenagear seu pai. Na ilustração, pai e filha.