Um aperto no coração ; me digas não
Hoje você chegou cedo.
Trouxe lágrimas, angústia e medo.
Mostrou a dor de viver sem preceito.
Demonstrou minha vida pelo lado direito.
Esqueceu-me o coração.
Fez meu peito abrir,
com um golpe de emoção.
Minha garganta secou
e por causa de ti
o meu som não mais ecoou.
Trouxestes o sentimento mais amargo.
Solidão, desejo e o pior de tudo.... afago.
Despertou em mim a dureza de relembrar.
Escureceu meus sonhos,
que de ti só conseguiam pensar.
Fez-me de ti lembrar.
Daquele sorriso tentar encontrar.
Sucumbiu-me ao profundo hesitar.
E guiou-me aos pensamentos da minha amada,
que num tom de desabafo me fez desabar.
Ó cruel saudade...
Até quando, peças irá me pregar?
Deixe-me viver minha vida.
Deixe-me escolher minha querida.
Deixe-me libertar.
Só quero senti-la outra vez,
quando de minha família eu lembrar.
Ó solidão sucessiva...
Até quantas sucessivas sucessões irão se suceder sucessivamente ?
Traga-me sua irmã esperança
E faça-me esperar conscientemente.
Pois senti-la outra vez,
será desesperadamente
sucumbir ao meu inconsciente
tornando-me um sentimento inerente
de amar, amar e amar
até quando eu não for mais gente.