Um aperto no coração ; me digas não

Hoje você chegou cedo.

Trouxe lágrimas, angústia e medo.

Mostrou a dor de viver sem preceito.

Demonstrou minha vida pelo lado direito.

Esqueceu-me o coração.

Fez meu peito abrir,

com um golpe de emoção.

Minha garganta secou

e por causa de ti

o meu som não mais ecoou.

Trouxestes o sentimento mais amargo.

Solidão, desejo e o pior de tudo.... afago.

Despertou em mim a dureza de relembrar.

Escureceu meus sonhos,

que de ti só conseguiam pensar.

Fez-me de ti lembrar.

Daquele sorriso tentar encontrar.

Sucumbiu-me ao profundo hesitar.

E guiou-me aos pensamentos da minha amada,

que num tom de desabafo me fez desabar.

Ó cruel saudade...

Até quando, peças irá me pregar?

Deixe-me viver minha vida.

Deixe-me escolher minha querida.

Deixe-me libertar.

Só quero senti-la outra vez,

quando de minha família eu lembrar.

Ó solidão sucessiva...

Até quantas sucessivas sucessões irão se suceder sucessivamente ?

Traga-me sua irmã esperança

E faça-me esperar conscientemente.

Pois senti-la outra vez,

será desesperadamente

sucumbir ao meu inconsciente

tornando-me um sentimento inerente

de amar, amar e amar

até quando eu não for mais gente.

Caio Vieira
Enviado por Caio Vieira em 08/08/2018
Código do texto: T6413436
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