A Mais Bela

E tudo começa de novo.

Não posso dizer que voltou ao normal

As coisas estão diferentes,

E como estão.

Uma vela apagou, outra acendeu

Uma sumiu, a outra se fez nova

No ato aleatório, se conflagrou

O fogo viril e forte.

As chamas queimam

(o óbvio se faz presente)

Mas antes o fogo ardia,

Em um ato sutil, me deixou até com frio.

Não sou de aço, não aguento ficar sem seu abraço.

A cada missa: um amasso, um agarro, um arranhar, um arrasto...

...Sem querer errar o buraco.

O fogo não apaga, e o dia volta

A missa, as badaladas, cada palavra,

Cada abraço...

A quentura, os pés, as uvas

Areia, fogo, molde

Do embalsamar ao vinho.

Da fumaça ao passado.

Do azul ao castanho escuro.

Da forma mais bela, para a forma mais linda!

Do fogo que ardia ao fogo que esquenta.