Saudades
Saudades
Acordei hoje assim
Notei cada dobra do lençol
Cada coisa no seu lugar
Não fazia frio mais
encolhia-me para dentro de mim
Tudo estava bom demais
Contudo algo me faltava era você
Mergulhei profundamente na minha alma
Encontrei-me abraçado com à saudade
De tudo que vivi e deixei de viver
Lembrei de cada nuances de nós
Cada momento, cada beijo
Cada abraço, lágrimas
Toques dados mentalmente
Sussurrei para mim deixe-a partir
À saudade silenciou meus lábios com um beijo dizendo assim,
À dor que mora neste ser é à mesma do outro que eu vir
À saudade que mora neste ser é à mesma do outro que eu vir
O amor que mora neste coração é o mesmo do outro que eu vir
Eu sou saudade testemunha de tantas maldades de amores divididos,
Corações partidos flagelados pela arrogância
Separados pela ignorância
Perdidos por não saber pedir
Perdão ! Reconhecer os erros
Deixar o amor encontrar caminhos
Deixar falar à voz do coração
E me vi em lágrimas por tantas verdades
Me abracei-me de novo com à saudade
Pedir à ela entre sussurros e soluços
Aperta-me tão forte pois já perdi meu norte
Tocar-me meus lábios
Quiçá por um segundo lá onde ela está
Acenda à centelha da paixão
Que vivi abraçada com à saudade
Quiçá haja por um segundo sintonia
Pelo amor sufocado em ambos corações
Saudade sorriu olhou para mim
Sussurrou o que tu sentes ela jamais deixou de sentir.
Ricardo do Lago Matos