Aquarela
Te pintei em aquarelas
assim que abri os olhos...
Sorvi cada gota do teu cheiro
Como se fosse o mais raro perfume
á abençoar - me o ar.
Derramei lágrimas de alegrias ao abrir os olhos,
proclamei teu nome como se fosses celestial como os anjos.
Meu coração encheu - se da mais pura felicidade
e passou a bater célebre de contentamento.
Há quanto tempo tua voz havia sumido de minha alma?
E teu abraço roubado de minha pele?
Te pintei em aquarelas vivas, inteiramente minhas.
Te desenhei nas palavras que a tanto te traduziam em agonia e saudade.
Pobre de mim, que me felicita tua presença em sonho.
Desafortunado sou por não lhe dizer
que és a nota sostenida na canção que muitas vezes canto, esperando por você.
Mas se Morpheu permite que em tua terra, eu caminhe
E tenha você, que há tanto se calou, preso a meus braços.
Que homem serei eu em não agradecer tal dádiva?
Faz - me falta tua essência.
Faz - me falta o riso tolo,
Faz - me falta você...