Fechaduras d’alma...
A fechadura
Da porta de nuvens
Abre-se com a chave dos sonhos
E os sonhos
Com os olhos fechados
Desenham desejos
Refletem lembranças
No espelho da taça,
Nas linhas das mãos...
E, com os olhos semiabertos
Nas madrugadas insones
Bailam em semicírculos,
Espalhando
O perfume da cornucópia
Repleta de flores
E pequenas Luas,
Sentindo o vento
Acariciando,
As fechaduras d’alma...