Saudade
Saudade
Qual teu nome
De onde tu veio assim
Com tanta força se abancando
Pra dentro de mim
Qual teu nome saudade
Que a mim se apresentou como amor
Ora paixão benevolente
Sentimentos inocentes
Que brincando levou de mim toda alegria
Agora saudade de ti
Minha tristeza sem fim
Preenche-me desse vazio
Perco o equilíbrio
Nem me importa mesmo com a chuva ou frio
Nada me adianta como pode
Uma criatura perder toda esperança
Privação dessa verdade
Da vontade de viver essa vida
Por nem saber que o nome dessa danada
Que não posso pronunciar
Subscrevo apenas saudade...
Um dia entrou na minha vida
Jurando me amar
Olhando nos olhos com um brilho reluzente
Quando jurava amor pra todo sempre
Contigo eu vou estar
Que não haja no sul ou Norte
Lugar algum longe de ti
Do calor do teu corpo
Nesse peito exposto
Nem mesmo o céu sem ti
desejo está...
Subscrevo apenas saudade
Pois o teu nome causa-me
tamanha dor hoje pronunciar.
Ricardo do Lago Matos