Sombras
À noite as luzes me enganam,
A percepção me põe a prova,
Os sentidos se afloram,
E os sentimentos me devoram.
Sou um homem que às vezes quer tudo,
Mas também não quer nada,
Eu me distraio com as luzes na escada,
Pois é onde a sua sombra está.
Eu subo com todos os passos,
Carregado pelo desejo e o medo de te encontrar,
Com receio de que não possa ficar,
Sua luz, um candelabro.
Traído pela ilusão da treva a fim,
Malditos olhos, infeliz!
Era ela uma miragem,
Um esboço na parede a sua imagem.
Que há de me seguir,
Que não há de me deixar fugir,
Pois sou teu em qualquer lugar,
Mesmo aqui, entre sombras te encontrar.
À noite as luzes me enganam,
A percepção me põe a prova,
Os sentidos se afloram,
E os sentimentos me devoram.
Sou um homem que às vezes quer tudo,
Mas também não quer nada,
Eu me distraio com as luzes na escada,
Pois é onde a sua sombra está.
Eu subo com todos os passos,
Carregado pelo desejo e o medo de te encontrar,
Com receio de que não possa ficar,
Sua luz, um candelabro.
Traído pela ilusão da treva a fim,
Malditos olhos, infeliz!
Era ela uma miragem,
Um esboço na parede a sua imagem.
Que há de me seguir,
Que não há de me deixar fugir,
Pois sou teu em qualquer lugar,
Mesmo aqui, entre sombras te encontrar.