Doce Alma.

Cessa-me, ó tempo, com a morte,

Havendo o beijo de tua igualdade,

Que de minha memória gravaste.

Pois assim, tenho a minha felicidade.

Dentre caminhos loucos e perdidos,

Sentirei o gosto da noite sofrida,

Pois terei então a vossa decência.

Me tragando pelo espírito.

No pesar da cria do nascer sereno,

Resultes minhas falas no pedido.

Lá, deixei a minha doce alma.

No acolher deste mundo sujeitado,

Gravando toda a hora bendita;

E sinta a minha razão, de passagem.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/07/2015
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