Repassa.

Este destino de asas malditas,

Vosso solo, de uma margem escura,

Leito enfeitado de suas orquídeas.

Nas veias que cultuam os céus.

Nas têmporas de seus anjos,

O revoar de arcanjos imensos,

A saudade vem de argumentos,

Ao dia, que ao peito se abre.

Nesta linha que o destino repassa,

O silêncio nos diz, alguma andança

Donde os olhares se gravam sozinhos.

Esta voz árdua de duras lembranças,

Lá, estais, em meu peito gritante.

Este meu amor, por ti se declama.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/07/2015
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