Repassa.
Este destino de asas malditas,
Vosso solo, de uma margem escura,
Leito enfeitado de suas orquídeas.
Nas veias que cultuam os céus.
Nas têmporas de seus anjos,
O revoar de arcanjos imensos,
A saudade vem de argumentos,
Ao dia, que ao peito se abre.
Nesta linha que o destino repassa,
O silêncio nos diz, alguma andança
Donde os olhares se gravam sozinhos.
Esta voz árdua de duras lembranças,
Lá, estais, em meu peito gritante.
Este meu amor, por ti se declama.